Nos corredores da Prefeitura Municipal de Paulistana, no Piauí, paira um clima de temor e silêncio. Funcionários relatam casos de abusos psicológicos e um claro cerceamento da liberdade de expressão por parte das autoridades municipais.
Informações exclusivas da nossa equipe apurou que uma mulher que trabalhava como motorista da primeira dama foi demitida após entrar em um quadro de depressão por conta dos abusos psicológicos. São inúmeros casos de pessoas demitidas por causas banais como não ir a eventos ou divulgar nas redes sociais, conteúdos digitais criados pela prefeitura.
É notório o uso de ameaças e violência política por parte da gestão e dos apoiadores. Audios, viralizados em grupos de WhatsApp mostram como está alta a temperatura da política paulistanense, mesmo faltando 6 meses para o dia da eleição.
Confira a seguir um dos áudios recebidos pela nossa equipe que exemplifica bem o cenário:
Segundo relatos obtidos de forma exclusiva pela nossa equipe, os funcionários temem represálias ao expressarem opiniões discordantes ou ao levantarem questões sobre as práticas administrativas em vigor. Muitos descrevem um ambiente de trabalho hostil, no qual a pressão psicológica é uma constante, e o medo de retaliação impede qualquer forma de diálogo aberto.
“Para trabalhar nessa gestão de Paulistana não basta você ser capacitado, tem que apoiar as ideologias”; Relatou Nildo Alencar, Educador Físico que foi demitido por não compactuar politicamente com a gestão.
